Publicado: 19 octubre 2020 a las 7:00 pm
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Angola 19 de outubro 2020/ Por: ANGOP/Fonte: https://m.portalangop.co.ao/
Director-geral do ISCED do Lubango, José Luís Alexandre
O complexo é financiado pelo Governo Provincial da Huíla. Tem o projecto elaborado há três anos pelo ISCED e insere-se no quadro de parcerias existentes com universidades nacionais e estrangeiras.
O ISCED conta, desde 2012, com um centro de investigação da biodiversidade, um herbário e um museu de ornitologia. Em 2013, celebrou um protocolo de geminação no domínio da biodiversidade com o Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos (CIBIO) da Universidade de Coimbra.
Este acordo permitiu a criação de colecções biológicas que funcionam como repositórios digitais de diversidade biológica, que propiciam termos de referência para o conhecimento existente sobre as mais variadas formas de espécies naturais.
É nessa perspectiva que o complexo para a investigação científica e tecnologia está a ser instalado numa das infra-estruturas da antiga estação do Caminho-de-Ferro de Moçâmedes (CFM), conforme o director-geral do ISCED-Huíla, José Luís Mateus Alexandre, em entrevista à ANGOP.
O responsável precisou que o complexo vai contar com um jardim botânico, um museu de ciência e tecnologia, laboratórios para a investigação científica, herbário, sala para investigação e desenvolvimento da educação, uma sala para exposições de colecções biológicas do ISCED-HUÍLA, que representam a flora e fauna de Angola.
Sem revelar o valor em investimento, afirmou que será um ponto de referência em que os cientistas angolanos e estrangeiros com os quais o ISCED-Huíla tem parceria irão revitalizar e promover a investigação científica e a extensão universitária.
“Portanto, a ciência não pode estar fechada, ela tem que estar a mercê de toda a sociedade. Por isso, estamos engajados com o Governo Provincial da Huíla, no sentido de desenvolver a ciência e a tecnologia e utilizá-las para resolver problemas candentes da sociedade, disse.
Para além da sua utilidade em estudos taxinómicos, estas enormes bibliotecas contêm informações acerca de organismos da terra e permitem, igualmente, reconstruir uma memória ecológica mais saudáveis, nalguns casos seculares, de objectos, padrões e processos naturais, uma vez que reúnem dados recolhidos ao longo de várias décadas.
O ISCED- Huíla foi criado em 1980, na altura com apenas 25 estudantes, estando hoje com mais de seis mil, em 14 cursos de licenciatura e oito de mestrado. Formou, desde então, pelo menos seis mil licenciados e 380 mestres, e está prestes a lançar o doutoramento.
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